sábado, 16 de junho de 2012

SEC: Prometheus (2012)

O clube se reúne mais uma vez no cinema (prometo que não paramos com as sessões comuns, ávido leitor) para assistir ao filme Prometheus, de Ridley Scott. O filme é como uma prequência espiritual de Alien, a proposta era uma "volta às origens" do diretor, que não dirigia nada do gênero pelo qual ficou famoso desde Blade Runner. O filme estreou na última sexta feira e deve seguir em cartaz no cinema mais próximo de você por ainda bastante tempo.

Reviews:
Bruno - 7.0
Bom filme sci-fi, apesar dos problemas.

Lennon - 6.0
Um filme completamente anti-ciência que paga de ficção científica. Do mesmo diretor que diminuiu Gladiador depois de Cruzadas e Robin Hood e do roteirista que destruiu Lost, Prometheus é pramathars. Esse filme do RS perde tudo que existe de bom (o que é bastante coisa) por causa de um roteiro mal escrito e mal supervisionado com uma história com absolutamente NENHUM motivo para existir. Visualmente é interessante, as atuações são muito boas e o início possui referências bacanas, mas essa pseudo-ficção científica ofende a inteligência do público. Ridley Scott conseguiu estragar Alien, e espero imensamente Blade Runner 2, para poder dizer de forma estruturada: SCÓTI, VOCÉ É UM MERDA E ESTRAGOU AS ÚNICAS COISAS BOAS QUE FIZESTE.

Henrique - 6.0
Percebe-se claramente a influência de Damon Lindelof neste filme.

Pedro - 6.6
O que aconteceu, Ridley?

Renan - 6.0
Prometheus mas não cumprius.

Vinícius - 4.2

Nota Geral do Filme - 5.96

7 comentários:

  1. Não entendo esse ódio pelo Damon Lindelof, vocês dizem que ele destruiu Lost, tudo bem, mas pra uma coisa ter sido destruída, ela teria que ter sido muito foda antes disso, e ele foi o responsável pela série ter sido foda. Apesar do final ruim, Lost foi uma das melhores coisas que já vi na vida e mesmo com as promessas não cumpridas de Prometheus, Damon Lindelof ainda tem, pelo menos pra mim, mais pontos positivos do que negativos.

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  2. Big Bang Theory foi estragado pelo Chuck Lorre, mas ninguem que passou a odiar a série pensa "Chuck Lorre é gênio, criou algo muito legal". Não, ele foi otário o suficiente pra detonar uma boa série. E seriamente, se tu não tem um final de qualidade (e que seja compatível) pra história, nem comece ela. Vai ser o mesmo com Community e todos vão odiar a NBC, não idolatrá-la por ter dado o VAI inicial do projeto.

    Pior de tudo é saber que o que eu mais odiei no filme é quase igual (e por isso deduzo ser a mão de Lindelof) ao que eu mais odiei em Lost. A aposta na Ficção-Científica, na lógica para estabelecer parâmetros para servir de base estrutural à história - e depois esquecer tudo isso. Filme que expõe 'a curiosidade matou o gato', desmerece a ciência e usa a religião e a fé como conceito a ser seguido não merece a alcunha de Ficção Científica. FC é justamente uma maneira científica de contar relatos pertinentes à subjetividade humana, sendo religião uma maneira diferente - desse modo, são dois assuntos paralelos, não perpendiculares.

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  3. Ah, gostaria de acrescentar que, nesse quesito "vamos misturar ciência e religião e fazer algo bem louco", Ridley Scott é soldado, Damon Lindelof é sargento e Dan Brown é Marechal.

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  4. A questão é que, aparentemente, Damon trouxe para o roteiro justamente suas características ruins. Eu particularmente não gosto do discurso retrógrado de que "há coisas que nunca saberemos", principalmente vindo de uma ficção científica.

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  5. Se é pra fazer uma história de ficção científica, faça um final no mesmo estilo. Não adianta apelar pra religião, parece falta de criatividade {isso se refere mais a Lost que Prometheus[P. tem durante o filme várias menções religiosas que, na minha opinião não encaixa em ficção cintífica(Já L. tenta ser científico até a última temporada, em que mandou tudo pra casa do caralho)]} . O final de Prometheus procura dar uma explicação e no meio do caminho parece que acabaram as ideias, ou que não sabiam mais para onde ir com aquilo; talvez um produtor falou pra cortar o roteiro pela metade pra poder fazer pelo menos uma continuação.

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